sexta-feira, 13 de março de 2009

Como fazer uma KATANA


Quem leu “Musashi” (Eiji Yoshikawa-Estação Liberdade- 2 volumes de quase mil paginas cada) ou está acompanhando sua adaptação para os Quadrinhos, em “Vagabond” (Conrad Editora) com os fantásticos desenhos de Takehiko Inoue, não pode deixar de se impressionar com a verdadeira veneração oriental pela Katana (Foto 1), a famosa espada dos samurais do Japão feudal.Mesmo filmes americanos, como “O Guarda Costas”, vivido por Kevin Costner, só contribuem para reforçar a mística que envolve esta espada. Sob qualquer enfoque, seja espiritual, artístico, cultural, ou marcial, nenhuma arma produzida pelo homem conseguiu supera-la.



Desde muito antes de fazer um estágio em Hong Kong em 1987, eu já devotava fervorosa paixão por esta verdadeira peça de arte, ao vê-la em ação nos famosos “filmes de kung fu” e também nas obras-primas do saudoso Akira Kurosawa, no samurai vivido pelo não menos lembrado Toshiro Mifume. Em Hong Kong encontrei em lojas especializadas réplicas perfeitas, em aço polido e com corte, mas a preços inacessíveis e certamente sob o risco de não conseguir passar na alfândega com uma delas. Resolvi então (como já fazia com meus modelos de naves espaciais) construir a minha própria réplica.



Mas antes, um pouco de História: No Japão feudal, entre os séculos XI e XVI , mesmo com a introdução ocidental de armas de fogo, os exércitos de samurais se engalfinhavam em sangrentas batalhas campais, nas guerras territoriais entre os Shoguns (senhores feudais) usando os mais variados tipos de armas (lanças, arcos e flechas, naguinatas,etc...), mas nenhuma se destacava mais, ou tinha maior poder letal do que a Katana. Sua importância foi tamanha que em 1588 o líder supremo dos shoguns, Toyotomi Hideyoshi, impôs em lei que somente os guerreiros samurais poderia porta-la a partir de então.



Os samurais usavam a “Wakizashi”, uma espada menor (para combates em ambientes fechados) e a Katana, com sua característica lâmina levemente curvada, de seção transversal cônica e têmpera na borda de corte, destinado a golpes tipo foice, desfechados em inacreditável velocidade – capaz de decepar desde qualquer parte do corpo humano, um cano de metralhadora até um lenço de seda, como se viu no citado “O Guarda-Costas”.


As duas espadas juntas compunham o chamado “Daishô”, usado na cintura como poderoso símbolo de status da classe guerreira, fazendo justiça ao trabalho quase místico dos escassos mestres-espadeiros que, ao iniciar a forja de uma Katana, se abstinham de sexo, bebidas, carnes e presença de pessoas, isolando-se nos verdadeiros santuários que representavam suas oficinas.Ali, em verdadeiro ritual, o aço da lâmina era dobrado sobre si mesmo até mil vezes, no lento processo de tira-lo da fornalha, martelar e imergi-lo na água fria, passando-o depois na pedra de afiar. Ao final, acrescentavam se os detalhes da empunhadura e a “guarda-mão” – “tsuba”- peça que o armeiro “assinava”com sua marca pessoal, explicitando o sentimento de deixar quase viva na lâmina a energia do seu criador.



A Construção
Lógico que meu sonho de possuir uma Katana seria realizado se pudesse forjar uma lâmina de verdade, mas faltou conhecimentos e meio$...Assim, resolvi fazer mesmo foi uma réplica em aluminio, depois de apreciar com veneração uma destas adquirida pelo meu amigo César Ricardo, de Santo André-SP.



Para fazer a lâmina (figura 3, no desenho), utilizei um tarugo de alumínio anodisado brilhante, de 900 mm de comprimento, sendo 300 mm para a empunhadura, ou cabo, com 35mm de largura e 4mm de espessura.. Esta foi feita cobrindo a parte da lâmina com duas peças de madeira lixada mais ou menos abauladas (2), coladas com araldite 24 horas – os furinhos na lâmina são para dar maior aderência na fixação das peças (veja Desenhos Esquemáticos). Depois, revesti o cabo com papel alumínio, dei o acabamento em sua ponta com uma peça feita de latão, e o envolvi com um cadarço de nylon preto reforçado, de 25 mm de largura, com os “nós”(torções) feitos a cada laçada no cabo, deixando espaços entre si em característico formato de losango em belo efeito geométrico e que, na verdade, serve para dar firmeza na empunhadura e evitar que a espada solte da mão ao empreender ou sofrer qualquer impacto. Os acabamentos (1,4 e 6 ) e a “guarda-mão”ovalada - “tsuba” – com 7mm de espessura (5) ,também são peças de latão, feitas num torno mecânico. Todas, coladas com araldite 24 horas.



Finalizando, afiei a lâmina num esmeril elétrico e a poli com bombril. A bainha foi feita com duas peças de madeira (7), lixadas no formato necessário e revestidas com napa preta, colada com cascola, imitando couro (8) . O suporte (9) é de madeira, pintado de preto fosco, com mais um pedaço do mesmo cadarço de nylon (10) passado pelo orifício e atado com dois nós.Destaco ainda que, na colagem das peças, é sempre bom fixá-las em morças, tornos ou grampos especiais para assegurar completa e firme aderência.


Esta pronta a réplica da Katana (Foto 2), no mínimo uma belissima peça de decoração em qualquer parede. Nas fotos 3 e 4 o autor e sua “arma mortífera”, para dar um melhor senso de escala.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cosplay - Mestre Came - Dragon Ball z



Cosplay: Mestre Came!

Itens:Blusa Floral,Shrot Branco,Sandalia,Casco de Tartaruga,1 Cajado

Calvin


-qq

sábado, 7 de março de 2009

Malhas

malha é uma estrutura geométrica formada por linhas regulares ou não. Existem basicamente dois tipos de malhas regulares. A saber, as malhas baseadas no desenvolvimento planar de um retângulo (malhas retangulares) e as malhas baseadas na desenvolvimento planar de um triângulo (malhas triangulares). Todas as outras malhas planares são derivações destas. Existem também as malhas espaciais.

OBS:muito cuidado na hora de esolher o tecido pra seu Cosplay :D

Brim


Brim é um tecido resistente de linho, algodão, fibra sintética etc. É um tecido muito apropriado para artesanato, como confecção de bolsas e fuxicos, confecção de roupas resistentes, forros para sofá (só para cobrí-los), entre outros.

Popeline


Popeline é um tecido em ponto de tafetá feito de algodão, seda, lã ou misturas sintéticas. Ela é lisa, fina e acetinada. A popeline feita em 100% algodão é fresca, confortável e arejada, além de duradoura. À popeline mais pesada é dada um acabamento à prova d'água para uma boa utilização exterior. O tecido é excelente para fazer os grandes cartazes usados em feiras, museus ou concertos musicais.O tecido Popeline é considerado um tecido para todos os fins, com sua rica textura e um acabamento não-reflexivo. É também uma excelente estrutura para plissados.A palavra “Popelina”, é proveniente do nome italiano “papalino” porque foi feita primeiramente feita da popeline fabricada na cidade papal de Avignon, no século XIV.O tecido Popeline de algodão foi o preferido dos colonos britânicos quando estavam na selva. Durante a II Guerra Mundial, as tropas norte americanas usaram a Popeline em frentes de batalhas devido ao seu conforto, durabilidade e uniformidade.


CARACTERÍSTICAS DO TECIDO DE POPELINE- É lisa e brilhante.- É flexível.- É pesada- É durável.- Possui acabamento liso.- Possui um bom caimento- Amassa poucoUTILIZAÇÕES DO TECIDO DE POPELINEA Popeline de acabamento liso tornou-se perfeita para a criação de banners ou stands de feiras. É também amplamente usada em artigos esportivos, camisas, ternos joviais, uniformes, blusas e vestidos.

Cetim


Cetim é um tecido e foi assim denominado em homenagem a Zaitum (ou Tsenthung), China, de onde se origina. Era a princípio um tecido brilhante de seda em trama bem fechada.

É nome também de ligamento que pela distribuição de seus pontos o torna leve e brilhante tendo avesso e direito diferentes. Obedece via de regra (Raso turco e Raso do reino) deslocamento constante numa matrix quadrada previamente calculada.

No século XX, o raiom e outras fibras sintéticas tomaram o lugar da seda.

Tecido luxuoso, o cetim é mais usado para roupas de noite e é altamente recomendado pelos alfaiates por sua classe e caimento.

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